terça-feira, 6 de setembro de 2011
Soul The Flames Phantom ( Espirito , o Shinigami das Chamas )
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
...
Quando você encontra alguém pela primeira vez, você descobre que ela gosta de você antes de tudo. Um amigo de um amigo dessa pessoa diz que ele ou ela gosta mesmo de você e isso te mata, te derrota, te joga no chão. Você precisa se levantar do chão e daí você pega o telefone da pessoa e liga logo pra ela e você diz 'é, foi uma boa conversa por telefone, será que eu posso te ver um dia desses?'. E aí ela diz isso, ela diz: 'eu gostaria'. 'Eu gostaria' faz você cair no chão de novo. Seu coração está preste a parar por causa do 'eu gostaria'. Não há nada melhor do que 'eu gostaria'. Então agora sua pressão sangüínea não está normal. Você está a 7 palmos abaixo da terra. Você não consegue dormir por causa de 'eu gostaria'.Então daí vocês saem juntos por um tempo e vocês se ligam e conversam no telefone o tempo todo e daí você joga a bomba ou o que parece ser a bomba. Você diz, 'sabe de uma coisa? Eu tenho pensado muito em você'. E ela fica tipo 'haaaaugh!'. E você pergunta 'o que foi?!' e ela: 'desculpe. Eu só... eu só... eu só... É que - eu tenho pensado muito em você também'. BAM! Voando mais alto através do céu. Mas agora, 'eu gostaria'? Já era! Agora o negócio é 'estou pensando em você'.Depois, qualquer que seja o número de meses que passe, dizer isso te traz conforto, você diz 'preciso te dizer uma coisa'. Aí ela: 'o quê?'. Você diz 'eu estou apaixonado por você'. E nada no mundo soa melhor do que 'eu estou apaixonado por você'. E daí talvez ela comece a chorar ou talvez ele faça 'huuugh!'. E daí de repente você fica tipo 'tá pra mim'. Mas agora, o que não funciona? 'Eu gostaria' e 'eu tenho pensado em você'. Agora nós estamos em 'eu estou apaixonado por você'.E então talvez algum dia nós iremos para 'eu te amo'.Passando adiante, agora você está tipo 'eu te amo muito. Eu te amo mais do que qualquer coisa na vida'. Agora 'eu te amo' não funciona. Não passa da sua obrigação. E a coisa continua prosseguindo.
Avançando tipo seis meses, seis semanas, dependendo do caso. Agora você está tipo 'eu quero me casar com você. Eu quero te impregnar com meu amor. Eu quero - eu quero simplesmente enviar meu amor a você. Droga! Palavras não funcionam mais!'. E daí você usa essa frase e você sabe - você sabe que já usou essa frase antes. 'Eu só queria que colocassem uma nova palavra no dicionário que fosse maior do que amor, porque amor simplesmente não descreve o que eu sinto'.E então, agora ele ou ela começa a perguntar: 'você me ama?' E você começa, 'claro que eu te amo'. 'Bem, diga!'. E aí começa 'diga duas vezes' e depois 'diga isso três vezes'.E daí, você atravessa um ponto realmente interessante, onde de repente tudo se transforma em 'eu te odeio. Eu te odeio'. E você 'oh meu Deus, ela me odeia'. E agora passa para 'eu te odeio mais do que qualquer coisa!'. E aí fica tipo 'está tudo acabado entre nós!'. E a outra pessoa 'não, não está!'. E você 'sim, está!'.E agora as palavras completamente não funcionam mesmo. Não sobrou nada pra você. Você está dando socos embaixo d'água. Você já era!Você sabe qual é a moral da história - se é que existe uma? Nunca, nunca, nunca, jamais subestime o poder de 'eu gostaria’.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
E afinal , o que queremos da vida ?
Ausência
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Amor na Adolescência
Uma coisa que não e fácil e se apaixonar na adolescência, você sofre, você chora e acima de tudo Ama essa pessoa incondicionalmente.
Você pode ser aquele(a) que sofre em silêncio amando a pessoa sem ela saber, você chora se ele não te da atenção, você chora se ele(a) sai com outra garota(o) ou simplesmente se irrita quando ele(a) nem olha pra você. O adolescente acredita em tudo que ver, acha lindo o amor em filmes ou novelas, chora quando o galã vai embora ou fica feliz quando eles tem seus finais felizes, acham que isso tudo acontece na vida real, cara se toca isso é um filme! Você não pode acreditar em tudo o que ouve ou tudo que vê acredite, isso não vai ser legal Se apaixonar e algo mágico,suas mãos suam ou tremem , seu coração bate mais rápido quando a pessoa esta do seu lado, ou quando ela olha em seus olhos, sua boca fica seca,tudo ao seu redor some,só existe você e ele,e quando se beijam o chão some e você parece esta voando,mas nem tudo dura pra sempre esse conto de fadas some e seu castelo de areia cai e seu coração sangra,mais de uma coisa você tem que ter certeza: Levanta a cabeça olhe pra frente,limpe suas lágrimas e ande em direção ao novo !
sábado, 28 de maio de 2011
Porque o mundo...
Memórias de um coração em caquinhos
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Lembrança de uma morte
“...Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
Como o desterro de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas.
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei. que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores.
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo.
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida...”
Dedicado a alguem muito importante
Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu’alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!
Quero em teus lábio beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d’esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!
Vem, anjo, minha donzela,
Minha’alma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor
O oceano
Rola, Oceano profundo e azul sombrio, rola!Caminham dez mil frotas sobre ti, em vão;de ruínas o homem marca a terra, mas se eolana praia o seu domínio. Na úmida extensão
v só tu causas naufrágios; não, da destruição feita pelo homem sombra alguma se mantém,exceto se, gota de chuva, ele também se afunda a borbulhar com seu gemido, sem féretro,sem túmulo, desconhecido.o passo
D
do há traços em teus caminhos, nem são presa teus campos. Ergues-te e o sacodes de ti; desprezas os poderes tão mesquinhosque usa para assolar a terra, já que podes de teu seio atirá-lo aos céus; assim o lanças tremendo uivando em teus borrifosscarninhosrumo a seus deuses - nos quais
efirma as esperanças de achar um portou angra próxima, talvez - e o devolves á terra: - jaza aí, de vez. Os armamentos que fulminam as muralhasdas cidades de pedra - e tremem as nações ante eles, como os reis em suas capitais - , os leviatãs de roble, cujas proporções levam o seu criadode barro a se apontarcomo Senhor do Oce
rano e árbitro das batalhas, fundem-se todos nessas ondas tão fatais para a orgulhosa Armada ou para Trafalgar. Tuas bordas são reinos, mas o tempo os traga:Grécia, Roma, Catargo, Assíria, onde é que estão? Quando outrora eram livres tu as devastavas, e tiranos copiaram-te, a partir de então; manda o estrangeiro epraias rudes ou escravas;reinos secaram-se em d
mesertos, nesse espaço, mas tu não mudas, salvo no florear da vaga; em tua fronte azul o tempo não põe traço; como és agora, viu-te a aurora da criação. Tu, espelho glorioso, onde no temporalreflete sua imagem Deus onipotente; calmo ou convulso, quando há brisa ou vendaval, quer a gelar o polo, quer em cima ardente a ondear sombrio, - tu és sublime e sem final, cópia da eternidadetrono do Invisível;os monstros do
,s abismos nascem do teu lodo; insondável, sozinho avanças, és terrível. Amei-te, Oceano! Em meus folguedos juvenis ir levado em teu peito, como tua espuma, era um prazer; desde meus tempos infantisdivertir-me com as ondas dava-me alegria; quando, porém, ao refrescar-se o mar, alguma de tuas vagas de causar pavor se erguia, sendo eu teu filho esse pavor me seduzia e era agradável: nessas ondasu confiavae, como agora, a tua juba eu aelisava.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Mais uma do Lord Byron
Adeus
Adeus! e para sempre embora,
Que seja para nunca mais:
Sei teu rancor - mas contra ti
Não me rebelarei jamais.
Visses nu meu peito, onde a fronte
Tu descansavas mansamente
E te tomava um calmo sono
Que perderás completamente:
Que cada fundo pensamento
No coração pudesses ver!
Que estava mal deixá-lo assim
Por fim virias a saber.
Louve-te o mundo por teu ato,
Sorria ele ante a ação feia:
Esse louvor deve ofender-te,
Pois funda-se na dor alheia.
Desfigurassem-me defeitos:
Mão não havia menos dura
Que a de quem antes me abraçava
Que me ferisse assim sem cura?
Não te iludas contudo: o amor
Pode afundar-se devagar;
Porém não pode corações
Um golpe súbito apartar.
O teu retém a sua vida,
E o meu, também, bata sangrando;
E a eterna idéia que me aflige
É que nos vermos não tem quando.
Digo palavras de tristeza
Maior que os mortos lastimar;
Hão de as manhãs, pois viveremos,
De um leito viúvo despertar.
E ao achares consolo, quando
A nossa filha balbuciar,
Ensiná-la-ás a dizer "Pai",
Se o meu desvelo vai faltar?
Quando as mãozinhas te apertarem
E ela teu lábio -houver beijado,
Pensa em mim, que te bendirei
Teu amor ter-me-ia abençoado.
Se parecerem os seus traços
Com os de quem podes não mais ver,
Teu coração pulsará suave,
E fiel a mim há de tremer.
Talvez conheças minhas faltas,
Minha loucura ninguém sabe;
Minha esperança, aonde tu vás,
Murcha, mas vai, que ela em ti cabe.
Abalou-se o que sinto; o orgulho,
Que o mundo não pôde curvar,
Curvou-se a ti: se a abandonaste,
Minha alma vejo-a a me deixar.
Tudo acabou - é vão falar -,
Mais vão ainda o que eu disser;
Mas forçam rumo os pensamentos
Que não podemos empecer.
Adeus! assim de ti afastado,
Cada laço estreito a perder,
O coração só e murcho e seco,
Mais que isto mal posso morrer.
Lord Byron
Lord Byron e suas trevas
Trevas
Eu tive um sonho que não era em todo um sonho
O sol esplêndido extinguira-se, e as estrelas
Vagueavam escuras pelo espaço eterno,
Sem raios nem roteiro, e a enregelada terra
Girava cega e negrejante no ar sem lua;
Veio e foi-se a manhã - Veio e não trouxe o dia;
E os homens esqueceram as paixões, no horror
Dessa desolação; e os corações esfriaram
Numa prece egoísta que implorava luz:
E eles viviam ao redor do fogo; e os tronos,
Os palácios dos reis coroados, as cabanas,
As moradas, enfim, do gênero que fosse,
Em chamas davam luz; As cidades consumiam-se
E os homens juntavam-se junto às casas ígneas
Para ainda uma vez olhar o rosto um do outro;
Felizes enquanto residiam bem à vista
Dos vulcões e de sua tocha montanhosa;
Expectativa apavorada era a do mundo;
Queimavam-se as florestas - mas de hora em hora
Tombavam, desfaziam-se - e, estralando, os troncos
Findavam num estrondo - e tudo era negror.
À luz desesperante a fronte dos humanos
Tinha um aspecto não terreno, se espasmódicos
Neles batiam os clarões; alguns, por terra,
Escondiam chorando os olhos; apoiavam
Outros o queixo às mãos fechadas, e sorriam;
Muitos corriam para cá e para lá,
Alimentando a pira, e a vista levantavam
Com doida inquietação para o trevoso céu,
A mortalha de um mundo extinto; e então de novo
Com maldições olhavam para a poeira, e uivavam,
Rangendo os dentes; e aves bravas davam gritos
E cheias de terror voejavam junto ao solo,
Batendo asas inúteis; as mais rudes feras
Chagavam mansas e a tremer; rojavam víboras,
E entrelaçavam-se por entre a multidão,
Silvando, mas sem presas - e eram devoradas.
E fartava-se a Guerra que cessara um tempo,
E qualquer refeição comprava-se com sangue;
E cada um sentava-se isolado e torvo,
Empanturrando-se no escuro; o amor findara;
A terra era uma idéia só - e era a de morte
Imediata e inglória; e se cevava o mal
Da fome em todas as entranhas; e morriam
Os homens, insepultos sua carne e ossos;
Os magros pelos magros eram devorados,
Os cães salteavam seus donos, exceto um,
Que se mantinha fiel a um corpo, e conservava
Em guarda as bestas e aves e famintos homens,
Até a fome os levar, ou os que caíam mortos
Atraírem seus dentes; ele não comia,
Mas com um gemido comovente e longo, e um grito
Rápido e desolado, e relambendo a mão
Que já não o agradava em paga - ele morreu.
Finou-se a multidão de fome, aos poucos; dois,
Dois inimigos que vieram a encontrar-se
Junto às brasas agonizantes de um altar
Onde se haviam empilhado coisas santas
Para um uso profano; eles a resolveram
E trêmulos rasparam, com as mãos esqueléticas,
As débeis cinzas, e com um débil assoprar
E para viver um nada, ergueram uma chama
Que não passava de arremedo; então alçaram
Os olhos quando ela se fez mais viva, e espiaram
O rosto um do outro - ao ver gritaram e morreram
- Morreram de sua própria e mútua hediondez,
- Sem um reconhecer o outro em cuja fronte
Grafara o nome "Diabo". O mundo se esvaziara,
O populoso e forte era uma informe massa,
Sem estações nem árvore, erva, homem, vida,
Massa informe de morte - um caos de argila dura.
Pararam lagos, rios, oceanos: nada
Mexia em suas profundezas silenciosas;
Sem marujos, no mar as naus apodreciam,
Caindo os mastros aos pedaços; e, ao caírem,
Dormiam nos abismos sem fazer mareta,
mortas as ondas, e as marés na sepultura,
Que já findara sua lua senhoril.
Os ventos feneceram no ar inerte, e as nuvens
Tiveram fim; a escuridão não precisava
De seu auxílio - as trevas eram o Universo.
Lord Byron
(Tradução de Castro Alves)